
Foi-se a época em que publicitário era “gênio”.
A intenção foi boa ao homenagear o publicitário pelo seu dia. O carinho é bacana, mas a resolução da ideia, nem um pouco.
Há fundamentos básicos na publicidade que não podem ser esquecidos, ainda mais por quem trabalha com isto. Esta peça foi criada por uma APP (associação dos profissionais de propaganda), cuja ‘localidade’ foi preservada, logicamente.
Usar “jargão” (aquele termo, palavra ou imagem que, popularmente, para se refere a algo) em peça publicitária é repugnante, salvo raras exceções em que o jargão vira o ponto principal da peça, isto é, ele é muito bem trabalhado que deixa de ser “jargão” para ser “uma baita sacada”. A lâmpada para se referir à “ideia” é algo que nem o estudante do primeiro ano de faculdade, no seu primeiro dia de aula, faz, achando que arrasou.
Publicitário já foi gênio quando, realmente, tínhamos gênios na profissão. Hoje em dia estão escassos. Temos ótimos profissionais, sim! (Temos péssimos também, sim, aos montes, sejamos francos!) Mas, gênios, são raros. A época em que publicitário era visto desta forma ficou para trás. Hoje estamos muito mais vistos como “espertos” (no bom sentido disto), “criativos”, “modernos”, “antenados” do que gênios.
Para não alongarmos tanto, finalizando, o alinhamento da frase com a peça (o texto sai à direita da margem do material) e o uso de uma fonte “padrão do Windows” mostram uma falta de atenção aos simples detalhes.
A indignação do Zé se baseia na falta de criatividade, justamente para homenagear a profissão que usa e abusa desta ferramenta, em todas as áreas de atuação da Publicidade.
É... esta peça o Zé, também, não faria!
Seja um seguidor: www.twitter.com/zedomarketing
Nenhum comentário:
Postar um comentário